Visita ao Teatro Tivoli
Hoje a nossa escola, em conjunto com outras EB1 e JI do Agrupamento, deslocou-se a Lisboa, ao Teatro Tivoli.
Fomos ver a peça Bzzz,Bzzz,Bzzz - A União faz a Força.
A peça conta a história de uma abelha, Bela, que conhece Bernardo, um beija-flor. Alheios a um antigo desentendimento entre abelhas e beija-flores, Bela e Bernardo fazem nascer uma verdadeira amizade que no final transmite uma mensagem muito importante a todos.
Além da peça de teatro, também pudemos ver expostos um fato de apicultor, alguns favos e frascos de mel.
Foi uma visita muito interessante, com a qual aprendemos e pudemos ver coisas que não conhecíamos.
Parque das Nações - Jardim da Água
Goethe no Jardim da Água
Passam por lá muitas pessoas. Aos fins-de-semana são milhares. Os mais jovens brincam com os instrumentos, fazem deslizar água entre obstáculos geométricos, espreitam por um prisma, saltitam entre as pedras e jogam ao toca-e-foge com os salpicos da cascata. Estão no Jardim de Água.O local merece uma visita. Fica no Parque das Nações, em Lisboa, mesmo junto ao Pavilhão do Conhecimento e ao Oceanário. Aí se encontram várias actividades lúdicas muito bem pensadas. É animador ver como os mais jovens gostam de explorar o que encontram e, com isso, a sua curiosidade desperta para alguns princípios físicos fundamentais. Depois de brincarem com um prisma ou com o parafuso de Arquimedes, alguma coisa fica gravada na sua mente. É a divulgação científica feita através da brincadeira, da actividade lúdica imaginativa, como certamente o conceberam as empresas que construíram os dispositivos.
Parafuso de Arquimedes (em cima) e parábola de água (em baixo), duas das experiências patentes ao público no Jardim da Água, no Parque das Nações, em Lisboa. | |
Entremos no Jardim de Água do lado oposto ao rio, onde aparece uma magnífica cascata. A água jorra do alto, animada de um movimento horizontal, e cai descrevendo uma curva curiosa. A mesma curva pode ser vista a algumas centenas de metros, no átrio inferior do centro comercial Vasco da Gama. Neste último, a água jorra quase verticalmente e descreve um arco, caindo no solo a alguns metros da origem da fonte. Pode-se passar por debaixo do arco de água sem se ser molhado, pois quase não há turbulência. Que curva curiosa é essa que aparece nos dois locais? Parece uma circunferência alongada. Trata-se de um arco de elipse? Na realidade, trata-se de uma curva igualmente interessante. É uma parábola, a curva que resulta de um corte de um cone paralelamente a uma directriz.A queda da água em parábola resulta da composição de duas forças: a horizontal, com que sai do parapeito, e a força da gravidade, que lhe confere um movimento uniformemente acelerado na vertical. Como resultado, a água sai praticamente na horizontal, curva-se suavemente e atinge o solo quase a pique.Entrando no jardim, encontram-se alguns aparelhos de elevação de água com que se pode brincar. O mais interessante é uma espécie de parafuso inclinado, com uma calha em hélice. Rodando esse grande parafuso, a calha recolhe a água e eleva-a lentamente até ao topo. Reparando na inclinação da calha, percebe-se que ela sustém a água e impede-a de regressar ao nível de partida. Quem brinque com este dispositivo pode nem sequer suspeitar que se trata de uma invenção muito antiga. Trata-se do célebre parafuso de Arquimedes, atribuído ao matemático grego do século III a.C.Por perto, encontra-se um prisma de plástico transparente cheio de água. Olhando através de uma das suas faces e orientando-o convenientemente, vêm-se as cores do arco-íris. As mesmas cores podem ver-se na cascata a certas horas do dia e com determinada iluminação solar. Como se sabe, o prisma refracta diferentemente a luz conforme as cores (comprimento de onda). O mesmo acontece com as gotículas de água da cascata. A luz solar branca decompõe-se, revelando tratar-se da sobreposição das várias cores, como o revelou Isaac Newton (1642–1727).
Dispositivo, no Jardim da Água, que permite reproduzir a experiência de Goethe (em cima) e painel preto e branco visto através do prisma (em baixo). | |
O mais interessante, contudo, é um painel com rectângulos brancos e negros que se encontra junto ao prisma. Também aí não se vê nenhuma explicação, apesar de o construtor do dispositivo saber muito bem o que estava a fazer. O painel reproduz uma experiência clássica de Goethe (1749–1832), o poeta alemão que escreveu longamente sobre a teoria da cor.Goethe não compreendeu a descoberta da Newton sobre a composição das cores, nem soube reproduzir as experiências do cientista inglês. Encontrou, contudo, um fenómeno curioso que pretendeu explicar. Olhando através de um prisma para uma superfície metade branca e metade negra, encontrou cores na zona de transição. Mas não viu todas as cores do arco-íris em que Newton tinha sabido decompor a luz branca. Concluiu daí que o físico inglês se tinha enganado e que as cores se originavam por transição entre o claro e o escuro e não pela decomposição da luz. Olhando de determinado ângulo, encontrou o violeta e o azul. Invertendo o prisma, encontrou o vermelho e o laranja. O visitante do Jardim de Água pode reproduzir essa experiência com o prisma e o painel que aí se encontram. Nem precisa de inverter o dispositivo. Olhando através dele para os rectângulos pretos sobre o fundo branco, verá vermelhos de um lado de cada rectângulo e azuis do outro, como se regista na fotografia. O erro de Goethe está em não ter percebido que as cores que faltavam correspondiam a luz decomposta que não se podia observar. Essa teria de ser originada numa zona negra, de onde não provinha portanto luz.
Trata-se de um erro subtil, que iludiu o poeta alemão até ao fim da sua vida. No Jardim de Água, pode-se repetir a experiência que o enganou. Pode-se aprender física e história. Muito mais do que à primeira vista parece.
Nuno Crato
Trata-se de um erro subtil, que iludiu o poeta alemão até ao fim da sua vida. No Jardim de Água, pode-se repetir a experiência que o enganou. Pode-se aprender física e história. Muito mais do que à primeira vista parece.
Nuno Crato
São Martinho
Pelo S. Martinho, castanhas e... suminho.
Assim foi na nossa escola.
Durante o dia de hoje comemorámos o S. Martinho, pois amanhã será o Feriado Municipal.
Durante a manhã recebemos os meninos do J.I. na nossa escola. Para eles tínhamos preparado uma história em PPT sobre a Maria Castanha, com ilustrações nossas. Depois da história seguiu-se uma canção também escrita por nós. Foi uma manhã divertida.
À tarde foi a nossa vez de visitarmos o J.I.. Para nós, tinham preparado uma Maria Castanha em 3D.
Depois de ilustrarmos algumas castanhas, colocamo-las no corpo da Maria Castanha e, assim, ela ficou com um belo traje de Outono.
A seguir deu-se lugar ao lanche partilhado.
As castanhas estavam deliciosas e os bolinhos que as nossas mamãs mandaram, também.
Assim foi na nossa escola.
Durante o dia de hoje comemorámos o S. Martinho, pois amanhã será o Feriado Municipal.
Durante a manhã recebemos os meninos do J.I. na nossa escola. Para eles tínhamos preparado uma história em PPT sobre a Maria Castanha, com ilustrações nossas. Depois da história seguiu-se uma canção também escrita por nós. Foi uma manhã divertida.
À tarde foi a nossa vez de visitarmos o J.I.. Para nós, tinham preparado uma Maria Castanha em 3D.
Depois de ilustrarmos algumas castanhas, colocamo-las no corpo da Maria Castanha e, assim, ela ficou com um belo traje de Outono.
A seguir deu-se lugar ao lanche partilhado.
As castanhas estavam deliciosas e os bolinhos que as nossas mamãs mandaram, também.
Subscrever:
Mensagens (Atom)